Évora

O nome Lusitano da cidade de Évora era Eburobrittium, provavelmente relacionado com os celtas Eburianus. A palavra viria do Celta *eburos, a árvore do Teixo. A cidade teve o nome de Ebora Cerealis durante o Domínio Romano, tomando o nome de Liberalistas Júlia no tempo de Júlio César, sendo então já uma cidade importante, como o demonstram as ruínas de um templo e os vestígios romanos.
Conquistada aos Mouros em 1165. Foi residência durante largos períodos, principalmente nos reinados de D. João II, D. Manuel I e D. João III. A sua importância foi particularmente notável no século XVI, quando foi elevada a cidade eclesiástica e foi fundada a Universidade de Évora (afecta à Companhia de Jesus), pelo Cardeal Infante D. Henrique. Um golpe grosseiro para Évora foi a extinção da prestigiada instituição universitária, em 1759, na sequência da expulsão dos Jesuítas do país, por ordem do Marquês de Pombal. Évora é testemunho de diversos estilos e correntes estéticas, sendo ao longo do tempo favorecida por obras de arte a ponto de ser classificada pela UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization) prémio estrangeiro e em 1986, como Património Comum da Humanidade.